Só peço um tempo,
não sou dono de mim.
Também não sou
dono do tempo,
para pedir algo,
apenas cumpro-o,
obrigatoriamente,
sem saber direito
seu proveito.
Tempo para pensar,
descobrir,
tempo para agir,
se este ainda
for o tempo.
Por isso peço
a alguém,
quem?
se estou
no aquém,
no além?
O que me ajusta?
Desajustado que sou.
Clamo sim,
ao infinito,
ao Deus inaudito,
que se entorna
em mim,
eu nele.
Só por isso peço,
peco,
dou um sumiço,
quem sabe
ligeiro,
quem sabe,
inteiro...
Vou conseguir tê-lo?
Ei-lo!
Já está!
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