Assim está o Brasil de hoje: substituir o pensamento pela comida. Porque veio até nós um conceito de dominação econômico-social que fazia referência às barrigas vazias, sentido último da exploração. Assim quando se procura superar a exploração, logo vem a necessidade de se encher o bucho. Só que se esquecem de encher também os cérebros com mais informações. E, desta forma, vamos atendendo as necessidades básicas, a "classe em si", consciência primitiva da classe operária sobre o seu papel. A liderança de Lula refletiu de certa forma uma transferência da consciência do povo para o líder, sinal amarelo na luta pela conscientização do povo brasileiro. enquanto isto na Venezuela o povo vai assumindo ele mesmo a responsabilidade da continuidade do projeto bolivariano, e mesmo que Chaves venha a falecer, tem muita força para dar continuidade a revolução.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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