CLARISSE SANCHES
Ao que chegaste, Amado Portugal!
Ano após ano, vais empobrecendo.
Vão despindo-te a “roupa”, o teu bragal
E cada vez mais “frio”, tu, vais tendo.
Vês muitos filhos teus já sem moral,
Uns corruptos, vadios esquecendo
Que a vida tem de ser mais fraternal
Mais enérgica e digna, assim vivendo.
Sumiram-te a justiça meritória,
A terra não produz para comer
E choras vendo filhos já com fome…
Não tens quem te acarinhe em suma glória!
Endividam-te, Pátria, do meu ser…
Poderosos desonram o teu nome!
Clarisse Sanches – Góis - Portugal
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