São 5 h da manhã e saio com o meu cão. O tempo está pouco convidativo para sair. Passei a noite entrecortado entre dormir e acordar. Uma enfermidade, mais um feriado, levou a ausentar-me por toda uma semana. Assim o corpo reagiu normalmente, estranhando levantar. Peço a Deus que me cumule de saúde para continuar esta jornada. A seleção não saiu de um empate com a Inglaterra neste domingo, e o ídolo Neymar mais uma vez não desencantou. O povo brasileiro está mudando sua identidade rapidamente, e o futebol, ontem, um esporte popular, agora está engessado pelas escolinhas de base, porque os campos de várzea já se findaram em muitos lugares. É o desenvolvimento e a perda progressiva de espaço. Dá para jogar futebol dentro de um barraco? Continuo mais tarde.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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