Levo recordações
entremeadas de amor,
deixadas ao longo
da estrada.
Fingem-se de presença,
deitadas no tempo.
São beijos em suspensão,
fugas sorrateiras,
descobertas de verdades
enterradas nas perseguições.
Tanta vida
tornou tudo
morte
depois
Alimento o presente
com a força construida
das orquídeas brancas
não murcham,
resistem
Resguardo o espaço
da herança erigida
na história anônima,
sem exaltação,
sem poder...
Conserva uma consumação,
sangue branco da paz