Tive a oportunidade de visitar neste sábado passado um senhora de aproximadamente sessenta e poucos anos, que perdera as duas pernas, na altura dos joelhos. fora o fato de ter ficado impressionado com a amputação, por atropelamento de ônibus, o que mais me chamou a atenção foi sua coragem e naturalidade com sua situação, mantendo-se serena e disposta com a vida. É nestas horas que nós percebemos a quantidade de fé que a pessoa tem, que supera as dificuldades e deposita a esperança alegremente em Deus. Eu que visitava, acabei visitado por ela, por sua fé. Vivendo e aprendendo.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
Comentários
Postar um comentário