Tem sido uma experiência muito grande esta que estou envolvido, através da Aliança da Misericórdia, da Igreja Católica. O grupo reune-se à noite da sexta-feira na Pça da Sé, faz as orações iniciais e sai pelas ruas do centro conversando e evangelizando o povo que mora nas ruas do centrão. Quando é 22:30 hs voltamos, agradecemos a Deus, e retornamos cheios de alegria para nossas casas. Hoje encontramos pessoas interessadas, pessoas cheias de esperança, viciados que querem libertar-se do vício, e infelizmente pessoas violentas também. Para todas, é apresentado Jesus, aquele que transforma e cura os corações e as mentes, pela ação do Espírito Santo. Pode parecer brega para alguns leitores esta citação. Mas então aonde estão os libertadores no meio de tanto sofrimento? Só os cristãos. Vimos hoje, na rua Direita um jovem bater com violência em uma mulher. Chamamos a polícia para impedir a ação e nada, só mais tarde apareceu. Parecia um cafetão querendo obrigar a mulher a fazer programa. Vimos também, na mesma rua duas pessoas drogadas se socarem com violência, não antes de se ameaçarem mutualmente. Isto tudo, já em nosso trajeto de volta, como se o mal quisesse nos dizer: "Tá vendo, não adiante querer pregar o crucificado, porque aqui é o mal quem manda". Mas nossa fé é maior, e voltaremos com mais alegria na próxima semana. É ver pra crer.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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