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ESCRITO DURANTE A VIAGEM

Dirigindo-me ao aeroporto de congonhas, de ônibus, ao entrar, peguei uma conversa do cobrador com o motorista. Um dizia, Vão votar na Dilma por causa do Lula, não é? E olhando para mim esperavam minha resposta. Fui automático, lógico, se ela trabalhou com Lula, e será sua sucessora, nada mais natural vincular a figura dela com a pessoa do Lula. Descendo do ônibus, em frente ao aeroporto, parei para comer milho e comprar um chocolate, junto aqueles vendedores ambulantes que ficam à beira do pontilhão que dá acesso ao aeroporto. Todos me disseram que irão votar em Dilma. Dentro do aeroporto, a situação se inverte. Mas pelo meu faro, posso dizer que a Dilma ganhará do Serra na cidade de São Paulo. Chegando em Presidente Prudente, ao pegar um taxi, e conversar com o motorista, eis que o mesmo reclamou da alta quantidade de pedágios na região. Isto recai sobre quem? Bem, posso ser um mal profeta, mas tenho a sensação que em São Paulo ainda vai rolar muita áqua. É ver para crer. Ah... abrindo a internet, me deparo com preciosidades de campanhas caluniosas. Tiro isto por conta do desespero que setores da oposição se encontram. e estão buscando todos os tipos de fábulas. Lembra a velha direita fascista da década de 60.

Comentários

Prezado João Paulo: Boa notícia encontrá-lo. Como vai a militância na poesia? Sou seu vizinho aqui nos blogs do Vermelho. Está por São Paulo? Mande notícias. Abração do Jeosafá.

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Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod