Hoje, 2 de agosto, chegou o frio e a chuva em São Paulo

Ando pelo metrô, linha amarela. 
Pego a Estação São Paulo/ Morumbi, no meio da tarde, quando o fluxo de gente indo e vindo, diminui um pouco. 
O dia esteve quente e ensolarado. 
Aproveitei para visitar uma parente doente, minha cunhada querida, a Miriam, viúva de meu irmão José Luiz. 
Saudoso e atento no presente, assombro-me com a impessoalidade da massa. 
Seguem olhando para os seus celulares. 
Poucos livros abertos, quase nenhum. 
Resistirá o livro? 
Não sei.
Não por mim. 
Estou sempre carregando um comigo. 
Entre nós, estou relendo um, mas não conto, para não criar uma imagem unilateral de mim. Sim, é espiritual, eu tão materialista.
Não entendo o ser humano. 
Pensei entender, mas estou enganado. 
O ser humano é uma permanente incógnita, de talentoso para medíocre, de profundo, para vulgar, de consciente, para afetado. 
Tudo isto num vai e vem constante, desmemoriado e incrédulo.
A tipologia já foi maior, mas o Brasil, e o meu São Paulo continuam plurais, mas ninguém nota. Permanecem unidos em suas tribos, partidos. 
Arrisco a dizer que há uma vergonha geral, não falam, percebo, com o atual presidente. 
Um louco varrido, apoiado cabrestamente pelos militares. 
Vive de provocações e provocações. 
Perde a cada momento a classe mérdia que o apoiou. 
E o povão sofre quieto.
Fiz minha parte fui visitar uma amiga, mais do que uma parente.
Acredito numa missão transcendental, a ser materializada aqui, agora.
Meus sonhos sofrem com minha idade.
Vivo, com os dedos endurecidos....uma hora enrijece de vez. mesmo o teclado, se confunde com a idade.
Ah choveu, ao final do dia, e esfriou. 
Igualzinho ao Brasil. 

Comentários

Unknown disse…
acompanharei seu blog para desfrutar de sua visão de nossa cidade e nosso país. abraço

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal