
Gota Serena traz este degrau pós-traumático, pós-quarentena, já refeito. Medita o que se foi e levanta âncoras de um mar sem profundidade, em direção ao inusitado, desconhecido e indecifrável.
As tempestades não trazem mais formas que suscitem cantos matinais. Apenas pontos futuros questionam o presente. Mas está aberto ao princípio e fim pelo qual fomos gerados, para marcarmos com nossa individualidade esta experiência na qual estamos convidados a participar.
Nada de becos e bueiros. Nada de esconderijos, diante da preciosidade da verdade que reaviva mortos. Pensamentos e ações devem sobrepor-se às falsidades e inutilidades que infestam o mundo globalizado.
Não seremos mais expectadores da mediocridade, nem silenciaremos nossas bocas e fecharemos os olhos. É preciso que a vida se redescubra destes entulhos, adube e produza frutos novos, geneticamente transformada pela experiência humana.
Mundo meu, te descubro, te decifro.
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