Como posso estar ausente?
Sou gente,
amor e a vida
estão em mim...
Nada me escapa,
fugir não consigo,
volto sempre ao leito,
rio que segue sonhando
seus contornos,
suas quedas,
vazantes,
secas.
Fui fonte,
riacho,
recebi visitas marcantes,
influentes afluentes,
cresci largos leitos, até amar...
Fui sereno, garoa, chuva, tempestades, aprendi a importância
dos pingos na terra
dos raios na escuridão,
nada me escapou
de tudo escapei.
Sigo com a história nas mãos
perto da foz,
consciente do fim,
as marcas de ter feito sua parte
no grande encontro de tudo,
eu no meio ambiente.
Quem ouve as águas
levando mansidões
sabe dos encontros...
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