DORMÊNCIA

  


Tua dormência 

acende muitas luzes, 

caminhos trilhados, 

fugidios.


Tua dormência 

é uma catedral 

aguardando  

badaladas de sinos. 


Observo a noite escura 

como um grande 

exercício estoico, 

acalmando abrasamentos, 

memórias mortas 

revividas.


Não sabes a dimensão 

de minhas batalha 

enquanto não rompo

os portões deste castelo?


Sequer imaginas 

as danças ocultas 

que despertas. 


Teu lânguido deitar 

mais desperta 

que adormece.

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