Não tenho motivos claros para as lágrimas...
Não tenho razões seguras para sorrisos...
Tudo é uma grande somatória,
enzimas que reagem,
somatizadas em mim.
Não tenho porque dar explicações,
nem sempre entendo
o que se passa,
ao meu redor,
nem tenho que entender...
Preocupo-me em ser útil,
conseguir ser útil,
superar a inutilidade,
mas também ser livre,
e dispensar obrigações.
O tempo das divagações
surpreendem pela demora,
até ser tarde,
e vejo
que fiquei devendo,
junto com o mundo,
a grandes e pequenas soluções.
Há mais a completar,
no pequeno e no vasto...
Assim,
vivo porque vivo,
choro porque choro,
sorrio porque sorrio,
divago porque divago...
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