DESMEDIDOS

 


Meu amor, 

as confidências 

que trocamos 

nas margens diárias, 

perdoam os oceanos 

de suas atrações lunares.


Somos da substância 

dos faunos e das ninfas,

entremeados de sabedoria. 


Sabemos nos perder, 

sabemos também 

nos encontrar.


Nossa medida é desmedida

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal