Fui poeta
antes da gramática,
versos inspirados
ainda que errados.
Meu caminho
seguiu a rua e a escola
o coração e a verdade,
poucos simbolismos,
mais realidades.
Depois,
corrigi
o incorrigível
desconhecimento
da lingua.
Vergonha
passei e passo,
dos perfeitos de sempre,
faço que me desfaço,
para ser outro constantemente.
Sigo livre e solto,
em pensamentos envolventes...
como parentes,
veem-se constantemente.
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