Vivo de limites...
Estão por aí,
em quase todos
os lugares.
A eles me submeto,
me adapto,
confronto...
a outros rejeito,
e por fim,
outros ainda estabeleço.
partes fundantes da vida.
Com os limites
mantenho uma relação
de paz e guerra.
De paz...
se andam de acordo
como vejo e ajo;
de guerra...
quando me obrigam
a contragosto,
guardar-me
do que digo e faço.
Grande parte destes limites
não estão explícitos,
fazem parte
do subentendido,
vigiando no silêncio.
As palavras batem-se,
constantemente,
a contragosto,
nos muros da convivência,
diferentes olhares,
até definirem
o que deve ser dito,
e o que deve calar-se.
Talvez o primeiro choro
tenha passado por fora...
talvez o amor desconheça regras
é porque é...
por isto perseguido
Se olho atento,
percebo-me um prisioneiro
social e individual,
um catálogo
com nome e registro.
Ai os horários
que lembram
nossos tempos
todos delimitados.
Agora tenho
que por um fim,
um limite,
e chega!
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