terça-feira, 18 de novembro de 2025

VAGO...

 

A margem estreita do rio 

retém censuras 

a muitas desventuras


O tempo entretém-se

em se olhar, 

antes de se atingir, 

diante do alto mar.


Desvendam-se fases, 

despedidas de andores, 

devidas medidas 

colocadas a amores.


A distância trás 

apurado olhar, 

sem a ânsia 

do momento, 

reflexão ao analisar. 


Minha nau 

vaga solta, 

vento a popa 

nas velas

sem escolta, 

sequelas...


Abre-se a mistérios, 

descobertas,  

busca por justiça, 

luta a impérios.


No mais, 

de tudo 

se desfaz, 

examina mapas, 

revê rotas, 

refaz

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