Sempre recolho
algumas lágrimas
do passado,
pingam religiosamente...
Ultrapassam meus limites,
a forma límpida
com que busco
regular as situações...
escorrem prisioneiras.
Outras ressecam,
endurecem a cerviz
como se fosse estátua,
tornam a razão um deus.
Também recolho
sorrisos fraternos,
antídotos eficazes
para toda sorte
de problemas.
Deixam uma prevenção no agora,
diante das contínuas surpresas.
Ai, se não houvessem
as lágrimas
os sorrisos,
do que viveria?
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