O DIA DA VERDADE
Muitos a proclamam
como única.
Outros dela se utilizam
para fins impróprios.
Alguns a seguem
em silêncio.
Ela aguarda
a oportunidade,
serena,
para colocar
as coisas
no devido
lugar.
Ao povo o que é do povo
.
Em nome do povo,
quantas mentiras
tão verdadeiras,
nublam olhos
enfraquecem mentes,
arrefecem convicções.
Ao povo o que é do povo.
Descobrir
em meio
ao palavreado difuso,
aquilo que permaneceu certo:
o prato de comida
a escola aberta,
o emprego,
a vida.
Porta que se abre,
nas muralhas
dos séculos.
Porta de bençãos
infinitas,
onde o amor
pode vicejar
Vejo crianças
brincando
sobre
o purismo
ideológico.
Estão sorrindo
porque,
unidas,
podem ser
felizes.
Alcançam
o amanhã
mais rapidamente,
seja ele
qual for.
Um raio divino
desperta
o gigante,
de seu
berço
explêndido.
Usa o povo,
o pequeno,
o esquecido
o abandonado,
o desterrado,
o indigente,
o drogado,
o analfabeto,
a viúva,
o órfão.
Declara
feriado da vitória,
confluência
de todos
num único
resultado.
Agora,
cessam
as palavras,
e emerge
o caminho,
onde todos
trilharão,
a gosto,
e a contra gosto.
Caminho certo.
A verdade possível,
entre as impossibilidades.
Comentários
Postar um comentário