Uma cidade, dentro da grande São Paulo, com um pouco mais de 20 km2, tem eleições municipais completamente diferentes de Sampa. Em São Paulo, o eleitor nem sempre tem a oportunidade de ver o seu candidato frente a frente e ter condições de estabelecer um diálogo com o mesmo. Em Taboão não, muito ao contrário. Ali o eleitor é assediado por vários candidatos, a ponto de cansar-se. Sua decisão é tomada considerando a todos os que conheceu. Ora isto é ou não é voto distrital? Creio que sim, Taboão da Serra faz a experiência do voto distrital já há várias eleições. O eleitor sabe quem é quem, das virtudes e dos defeitos, de quem é ficha limpa e de quem é corrupto. Estou participando das eleições em Taboão da Serra e vejo como muito positiva esta experiência. Aqui concorrem principalmente dois candidatos a prefeitura: um tucano, o Sr. Fernando Fernandes, e o Sr. Aprígio, do PSB. Ambos parecem evitar-se nas ruas. Fernando Fernandes apareceu primeiro, mas parece estar perdendo força. Inicialmente diziam que a eleição estava ganha e que Fernandes seria o vencedor inevitável. Ocorre que ao se sair às ruas com Aprígio, empresário da construção civil na cidade, percebeu-se que a situação era bem diferente, isto é nem a população tem Fernando Fernandes como seu candidato, nem existe resistência a Aprígio. O que ocorre é que a eleição está aberta. Aprígio, que tem Wagner, do PT, como vice, está indo às ruas em grandes mutirões, entrando em contato com comerciantes, e povo, sem distinção. A eleição parece estar indefinida, mas pelo andar da carruagem vejo Fernandes perder fôlego, enquanto Aprígio se torna conhecido. O final será olho a olho. Governo do Estado e Governo Federal se envolverão em algum momento. Vamos ver.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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