Ontem aconteceram-me dois fatos aparentemente isolados, mas que tinham tudo a ver um com o outro.
Saíra do serviço para visitar meu irmão no Incor, pois ele havia sido internado com problemas no coração.
É uma situação que ele administra já há alguns anos: às vezes está tudo bem, às vezes existe alguma descompensação que precisa ser corrigida. Vai administrando.
Tenho uma resistência natural às reclamações quanto aos serviços prestados nos hospitais. Faço parte do grupo que espera para ver melhor o cenário, e então faz as correções devidas.
Falta-me até um pouco de paciência com os reclamões, que querem que tudo lhes seja entregue na hora, na qualidade e como esperam.
Chegar ao Incor foi complicado pois era dia da final do Corinthians com o Boca Juniors, e a multidão de "loucos" (como se torcer para o Corinthians fosse loucura - é apenas uma torcida) estava nas ruas congestionando tudo.
Demorou mas cheguei ao Incor. Meu irmão aguardava-me, até insistira pela minha presença.
Passei uma hora com ele, sua esposa, mais o outro paciente do quarto, uma vez que era quarto com dois pacientes. Muita discussão sobre tudo e pouca espiritualidade sobre a vida, como deveria ser para alguém enfermo.
Bem, eu tenho 12 ANOS de Pastoral de Saúde, da Igreja, no HC, mas não dissera isto para as enfermeiras porque achei que não era necessário.
Na saída, despedi-me das enfermeiras e depois de sair, voltei para dizer-lhes que pertencia à Pastoral do HC.
Foi quando um jovem casal, mais outras enfermeiras vieram rápido para pedir-me que os acompanhasse até a UTI, pois procuravam por alguém há horas.
Durante o trajeto disseram-me que a mãe estava desenganada, com poucas horas de vida, e queriam que fizesse a Unção dos Enfermos sobre ela. Acontece que esta é uma função sacerdotal, e nós leigos podemos fazer apenas e tão somente quando faltar o padre.
Assim sendo fiz a Unção dos Enfermos sobre ela, já na UTI.
Esta senhora, que não me ocorre mais o nome tivera um derrame irreversível.
Arrumamos óleo e fizemos o perdão completo de seus pecados, diante de Deus.
Voltei cheio de alegria por ter visto como Deus me usara para preparar a vinda de uma filha dEle.
No meio do caminho me dei conta da conturbada situação das ruas, com gente violente e disposta a tudo.
Percebi como era mais grandioso o que fizera em relação a um torneio como o da Libertadores, e tive pena do povo, envolto em tantas coisas sem importância, diante de um vida frágil.
Somos frágeis e transitórios.
Amém
Saíra do serviço para visitar meu irmão no Incor, pois ele havia sido internado com problemas no coração.
É uma situação que ele administra já há alguns anos: às vezes está tudo bem, às vezes existe alguma descompensação que precisa ser corrigida. Vai administrando.
Tenho uma resistência natural às reclamações quanto aos serviços prestados nos hospitais. Faço parte do grupo que espera para ver melhor o cenário, e então faz as correções devidas.
Falta-me até um pouco de paciência com os reclamões, que querem que tudo lhes seja entregue na hora, na qualidade e como esperam.
Chegar ao Incor foi complicado pois era dia da final do Corinthians com o Boca Juniors, e a multidão de "loucos" (como se torcer para o Corinthians fosse loucura - é apenas uma torcida) estava nas ruas congestionando tudo.
Demorou mas cheguei ao Incor. Meu irmão aguardava-me, até insistira pela minha presença.
Passei uma hora com ele, sua esposa, mais o outro paciente do quarto, uma vez que era quarto com dois pacientes. Muita discussão sobre tudo e pouca espiritualidade sobre a vida, como deveria ser para alguém enfermo.
Bem, eu tenho 12 ANOS de Pastoral de Saúde, da Igreja, no HC, mas não dissera isto para as enfermeiras porque achei que não era necessário.
Na saída, despedi-me das enfermeiras e depois de sair, voltei para dizer-lhes que pertencia à Pastoral do HC.
Foi quando um jovem casal, mais outras enfermeiras vieram rápido para pedir-me que os acompanhasse até a UTI, pois procuravam por alguém há horas.
Durante o trajeto disseram-me que a mãe estava desenganada, com poucas horas de vida, e queriam que fizesse a Unção dos Enfermos sobre ela. Acontece que esta é uma função sacerdotal, e nós leigos podemos fazer apenas e tão somente quando faltar o padre.
Assim sendo fiz a Unção dos Enfermos sobre ela, já na UTI.
Esta senhora, que não me ocorre mais o nome tivera um derrame irreversível.
Arrumamos óleo e fizemos o perdão completo de seus pecados, diante de Deus.
Voltei cheio de alegria por ter visto como Deus me usara para preparar a vinda de uma filha dEle.
No meio do caminho me dei conta da conturbada situação das ruas, com gente violente e disposta a tudo.
Percebi como era mais grandioso o que fizera em relação a um torneio como o da Libertadores, e tive pena do povo, envolto em tantas coisas sem importância, diante de um vida frágil.
Somos frágeis e transitórios.
Amém
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