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Democracia tucana: Catarina Rossi do PSDB exige Serra nas prévias, sem golpes


Diretórios do PSDB se vêem colhidos de surpresa por um esquema golpista envolvendo o candidato Serra, acostumado a se lançar tardiamente por razões diversas,  mas principalmente devido à sua alta rejeição junto ao eleitorado paulista. Quanto mais tarde se lança, mais tarde começa a rejeição

Neste vídeo percebe-se o quanto uma manobra de bastidores, para passar por cima de critérios democráticos do partido, acaba por enfraquecer a legenda governista em Sampa.

Em matéria de democracia interna, entretanto o PT de SP não fica atrás. Marta Suplicy foi fritada com gordura fria. Nem deixaram ela largar na disputa, e Lula, grande líder, mas igualmente, excelente estratega e poderoso nos bastidores, foi costurando a candidatura de Fernando Haddad, que acredita traz o fato de ser novo, atendendo a um eleitorado cansado de caciquismo e políticos viciados de poder.

Outra novidade da campanha para a prefeitura de Sampa é o recuo de Kassab quanto ao apoio a Serra.

Parece que o surgimento do PSD vai configurando uma impossibilidade de convivência com os tucanos e demos, o que fugiria muito das razões de seu próprio surgimento, que foi romper o caráter oposicionista puro e simples.

Este quadro continuará a se acirrar, com a resistência dos novos candidatos tucanos à prefeitura, não aceitando Serra e qualquer jogada golpista.

Paulinho da Força continua candidato, com um eleitorado pequeno, mas fixo, e pode mais à frente, coligar-se.

Netinho deve estar preparado contra as pressões do PT para uma coligação, que serão fortes, se Serra for candidato. Mesmo assim, provavelmente o PT virá propondo barganhas de apoios por estados, como moeda de troca. No fim da linha pode surgir alguma restrição quanto a posições no governo. Em se tratando do PT, tudo é possível

Netinho, tem grande apoio na periferia e já despertou os ciúmes dos cardeais da comunicação, que buscam incansavelmente pulgas em seu currículo. Tudo o que dele se soube já veio à tona, mas requentam como é de hábito. O motivo do ódio é ver um cantor popular tornar-se um comunista e jogar sua influência sobre o povo da maior capital do país.

Celso Russomano é outro coringa que insiste em candidatar-se sempre, com o apoio do decrescente malufismo, com nova roupagem, e com isto vai acumulando forças paulatinamente.

Resultado: parece que a campanha de São Paulo tem tudo para ser mais pulverizada que polarizada. 

Estamos entrando em uma nova fase da política brasileira onde as diversas forças começam a mostrar as suas diferenças, para ir educando o eleitorado cada vez mais.

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