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Estive em Salvador em Janeiro

Uma primeira impressão: o sol.

O sol de Salvador está de queimar.

Para um paulista ir à praia, deve ficar, no máximo até às 10 h., porque o calor vai queimando o corpo. Para o povo baiano isto não é um problema, pois nem sentem transpiração.

Refiz os trajetos mais tradicionais: fazer ginástica no Jardim de Allah, visitar o Mercado Modelo, ver o por do sol no Farol da Barra, amarrar uma fita nas grades da Igreja do Senhor do Bonfim.

Não peguei o elevador Lacerda, nem comi Lambreta. Acarajá sim, e muito abará.

Novo foi passar uns dias no Morro de São Paulo. Simplesmente incrível. Lá não entra carro. Só por isto já basta, mas as praias e o estilo de vida diferenciado fazem o diferencial.

Bem, acabou-se o que era doce, agora é pegar a onça na mão, em Sampa.

Estive em uma cidadezinha perfeita. Chama-se Mata de São João. Não me lembro de ver um povo tão bem tratado. Todos os serviços básicos muito bem oferecidos. A cidade, um brinco, arrumadinha.

Fui à procissão comemorativa das festas de Nossa Senhora da Luz em Salvador, e vi uma comunidade religiosa muito vibrante e quente em sua fé.

voltei renovado.

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