Parece que o inverno não quer terminar. Finalmente os anarquistas conseguiram tornarem-se os únicos a fazer manifestações. Jogo de palavra...na verdade houve, isto sim um grande esvaziamento da participação, como ocorrera em junho. O grande problema foi a falta de foco, em se escolher uma grande proposta. Como também não tinham lá uma boa visão política... Talvez mais pra frente, quem sabe. Só os anarquistas saíram e partiram para o quebra quebra. A esquerda, em geral, está começando a sair também paralelamente e vai esquentando devagar as baterias. O futuro é que dirá.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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