17 DE DEZEMBRO DE 2013 - 14H57
O progresso que havia sido registrado nos mercados de trabalho da região durante a última década parece haver-se estancado e, portanto, é necessário redobrar os esforços para evitar que haja retrocessos, destaca a OIT.
“Os salários crescem menos que nos anos anteriores, a informalidade não se reduz, a produtividade está aumentando abaixo da média mundial e aumentou a desocupação dos jovens nas zonas urbanas”, ressaltou a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco.
A diretora destacou que “o desemprego baixo é sempre uma boa notícia”. A taxa de 2013 é a mais baixa registrada desde que a OIT começou a publicar este relatório há 20 anos e está muito abaixo dos 11,2% alcançado em 2003.
O Panorama Laboral 2013 destaca também que, embora o desemprego tenha caído, ainda é necessário melhorar a qualidade dos empregos. Existem pelo menos 130 milhões de pessoas que estão ocupadas, mas trabalham em condições de informalidade.
Questões de gênero
Sobre a questão de gênero, a OIT pontuou que as mulheres continuam sendo o grupo mais afetado pelo desemprego e pela informalidade. “Uma análise sobre a evolução da taxa de participação por sexo no mercado de trabalho demonstra que se mantém a tendência positiva sobre a redução da brecha de gênero”, aponta trecho do documento.
De acordo com o relatório, a taxa média de participação das mulheres no mercado está relacionada ao comportamento da demanda por mão de obra. Essa taxa é um indicador que expressa a proporção de pessoas de cada gênero incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas. No caso dos homens, a participação total na região chegou a 71,1% em 2013.
No Brasil, foi registrada uma taxa de participação de mulheres um pouco inferior à média regional – 49,3%, apesar de ter sido superior ao resultado alcançado em 2012, de 49%. Entre os países, os que tiveram participação feminina mais baixa no mercado de trabalho em 2013 foram a República Dominicana (37,9%), o Equador (44,2%) e Honduras (44,7%). As mais altas, por outro lado, foram no Peru (64,7%), no Panamá (61,1%) e na Colômbia (60%).
Apesar da melhora em termos de participação, o estudo indica que o desemprego de mulheres é 35% maior do que o dos homens. Dos cerca de 14,8 milhões de pessoas sem trabalho na região, 7,7 milhões são do sexo feminino (52%). As taxas de desemprego feminino chegaram a 20,2% na Jamaica e 13% na Colômbia.
Com Agência Brasil e Cepal
Os países da América Latina e do Caribe registraram em 2013, pela primeira vez, taxa média de 50% de participação feminina no mercado de trabalho, como informou o relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta terça-feira (17). De acordo com o documento, o desemprego registra a menor taxa histórica na região em 2013, com 6,3%, ainda que a situação trabalhista seja “preocupante”, porque a falta de dinamismo econômico causou impactos no mercado de trabalho.

O progresso que havia sido registrado nos mercados de trabalho da região durante a última década parece haver-se estancado e, portanto, é necessário redobrar os esforços para evitar que haja retrocessos, destaca a OIT.
“Os salários crescem menos que nos anos anteriores, a informalidade não se reduz, a produtividade está aumentando abaixo da média mundial e aumentou a desocupação dos jovens nas zonas urbanas”, ressaltou a diretora regional da OIT para a América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco.
A diretora destacou que “o desemprego baixo é sempre uma boa notícia”. A taxa de 2013 é a mais baixa registrada desde que a OIT começou a publicar este relatório há 20 anos e está muito abaixo dos 11,2% alcançado em 2003.
O Panorama Laboral 2013 destaca também que, embora o desemprego tenha caído, ainda é necessário melhorar a qualidade dos empregos. Existem pelo menos 130 milhões de pessoas que estão ocupadas, mas trabalham em condições de informalidade.
Questões de gênero
Sobre a questão de gênero, a OIT pontuou que as mulheres continuam sendo o grupo mais afetado pelo desemprego e pela informalidade. “Uma análise sobre a evolução da taxa de participação por sexo no mercado de trabalho demonstra que se mantém a tendência positiva sobre a redução da brecha de gênero”, aponta trecho do documento.
De acordo com o relatório, a taxa média de participação das mulheres no mercado está relacionada ao comportamento da demanda por mão de obra. Essa taxa é um indicador que expressa a proporção de pessoas de cada gênero incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas. No caso dos homens, a participação total na região chegou a 71,1% em 2013.
No Brasil, foi registrada uma taxa de participação de mulheres um pouco inferior à média regional – 49,3%, apesar de ter sido superior ao resultado alcançado em 2012, de 49%. Entre os países, os que tiveram participação feminina mais baixa no mercado de trabalho em 2013 foram a República Dominicana (37,9%), o Equador (44,2%) e Honduras (44,7%). As mais altas, por outro lado, foram no Peru (64,7%), no Panamá (61,1%) e na Colômbia (60%).
Apesar da melhora em termos de participação, o estudo indica que o desemprego de mulheres é 35% maior do que o dos homens. Dos cerca de 14,8 milhões de pessoas sem trabalho na região, 7,7 milhões são do sexo feminino (52%). As taxas de desemprego feminino chegaram a 20,2% na Jamaica e 13% na Colômbia.
Com Agência Brasil e Cepal
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