Estou nas ruas
à procura
da saída
às perguntas
que me perseguem
Quem sabe
me percam
nas curvas,
encruzilhadas,
onde a verdade
é dita
sem palavras,
visível,
visível,
onde o fim
é visto
e experimentado.
Quer saber de mim?
mas ainda
não veio
a aurora,
autora
das remissões...
Enquanto caminho,
um turbilhão
de perguntas
vasculha
as ruas
à minha
procura.
Escondo-me
nos Shoppings
lanchonetes
restaurantes
residências,
residências,
disfarçado
de cliente
morador
funcionário,
o que puder
morador
funcionário,
o que puder
Impossível!
Seguem-me
como imã,
desprezando
a multidão
autômata.
Seguem
como
perdidas
da vida,
dos mistérios.
Sigo também
e as respostas
não vem.
Sigo também
e as respostas
não vem.
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