Pular para o conteúdo principal

Falso tradutor pode ser talvez o único coerente entre tantos falsários que se aproveitaram da morte de Mandela

Muitos chefes de estado utilizando do prestígio de um morto para absorverem um pouco para si mesmos. O túmulo de Mandela deve estar tremendo por ver tantos interesseiros, grandes presidentes, muitos divertindo-se às custas de sua morte. Nesta palhaçada toda restou um figurante criativo que fez troça dos discursos ao seu jeito.

12/12/2013 - 06h42

"Falso intérprete para surdos" da cerimônia de Mandela se defende

PUBLICIDADE
FÁBIO ZANINI
ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO

O homem acusado de ser um falso tradutor para linguagem de
surdos na cerimônia em homenagem a Nelson Mandela defendeu-se hoje, dizendo que tem qualificação para o
trabalho,



mas admitindo que se atrapalhou durante o evento.


Thamsanqa Jantjie deu entrevistas à imprensa sul-africana justificando o fiasco em razão da grandiosidade da ocasião,


que lhe tirou a concentração e causou alucinações.
Ele revelou ainda que tem esquizofrenia. "Atualmente sou um paciente recebendo tratamento para esquizofrenia", declarou. "Não pude fazer nada. Eu estava sozinho numa situação muito perigosa. Tentei me controlar e não revelar ao mundo a situação pela qual eu passava. Sinto muito, foi a situação em que me encontrei".
A performance de Jantjie na cerimônia num estádio de Johannesburgo, acompanhada por cerca de 60 mil pessoas no local e milhões pela TV, foi criticada por líderes de organizações que lidam com surdos e mudos em vários países.
Segundo eles, o tradutor fazia gestos incompreensíveis durante os discursos do evento, entre eles o do presidente americano, Barack Obama, e da presidente Dilma Rousseff.
Jantjie reagiu à acusação de que é um impostor. Disse que foi recrutado por uma empresa local chamada SA Interpreters.
"Interpretei em muitos eventos grandes, incluindo conferências presidenciais. Sou um intérprete sênior, basta olhar minhas qualificações."
O governo sul-africano abriu uma investigação sobre o episódio.


Folha de São Paulo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...