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IBGE revela a menor taxa de desemprego da história em novembro

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 A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra o índice em constante queda no país. De acordo com a PME no mês passado, a taxa de desocupação foi de 4,6%, atingindo o “menor valor da série histórica da pesquisa que foi iniciada em março de 2002”, dizem os organizadores da pesquisa. Apesar do índice ser altamente positivo, a CTB continuará indo para as ruas para determinar novos rumso para a economia com diminuição dos juros, valorização do trabalho e melhoria de vida dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros", defende Adilson Araújo, presidente da CTB.
Segundo o IBGE, ainda a população desocupada (1,1 milhão de pessoas) apresentou queda de 10,9% frente a outubro. Em relação a novembro do ano passado, essa população manteve comportamento estável. Já a população ocupada (23,3 milhões de pessoas) mostrou estabilidade em ambas as comparações. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) não se modificou frente a outubro e aumentou 3,1% em relação a novembro de 2012. 
Enquanto o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.965,20) foi 2% maior do que o apurado em outubro (R$ 1.927,48) e 3% em relação a novembro de 2012 (R$ 1.908,41). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 46,2 bilhões em novembro de 2013, crescendo 2% em relação a outubro último e 2,3% em relação a novembro do ano passado. Já a massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 46,2 bilhões em outubro último) subiu 2,1% frente a setembro de 2013 (R$ 45,3 bilhões) e 2,4% comparada a outubro de 2012 (R$ 45,1 bilhões). A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
“Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro, mas ainda não está na atividade. Outra porção pode ser em decorrência de desalento (acha que não vai conseguir trabalho)”, disse o gerente de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.
Para a CTB os dados divulgados pelo IBGE são importantes e dão um alento ao movimento sindical porque mostram a valorização do trabalho perante o capital, mas a central sindical quer, além de mais empregos, empoderar os salários, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário para melhorar a aposentadoria, além de participar ativamente para melhorar a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil no campo e na cidade e em todas as instâncias.Por isso, a central tem levado para as ruas todas essas bandeiras fundamentais para a classe trabalhadora obeter avanços em seus direitos.
Leia a íntegra da pesquisa aqui.
Portal CTB com informações do IBGE e da Agência Brasil

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