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12 de novembro: o Brasil cresce em meio a um acirramento de posições




São Paulo é a cidade mais estranha da nação.

Há uma semana tínhamos frio de inverno.

Logo em seguida chegou um calor de verão daqueles, obrigando-nos a ligar os ventiladores.

Tudo isto supõe que vivamos épocas de transformações,a começar pelas da natureza.

Quanto a política vemos que avançam as conquistas democráticas, não tão rápidas quanto gostaríamos, enquanto a oposição vocifera cada vez mais alto seu ódio aos governos e partidos de forte representatividade popular organizada.

Tudo isto deve ser resolvido dentro dos marcos da democracia incipiente mas real que vivemos.

Choverá forte à tarde em Sampa.

O Rio Grande do Sul teve inundações nesta semana.

Tudo o que vem para São Paulo passa primeiro por território gaúcho.

Tenho medo dos fundamentalismos religiosos e e ateístas, e anseio por uma sociedade livre e plural,  justa e representativa politicamente da maioria da população.

De alguma forma esta é a situação que o Brasil vai encontrando, malgrado os fanáticos de cá e de lá.

O nazismo não venceu, mas se tivesse, não nos levantaríamos pela manhã, entraríamos em prontidão, não trabalharíamos, estaríamos em campanha, perseguindo as minorias que viveriam clandestinas, não dormiríamos, mas revezaríamos as vigílias.

O povo brasileiro, sabe que isto não se coaduna com sua natureza, naturalmente livre e desprendida.

Não há como se impor um totalitarismo tupiniquim, porque não pega, nem que seja muito fundamentado.

Por isso o Governo Dilma vai crescendo, apesar da simpatia da Presidenta não ser o seu ponto forte.

Portos construídos, ampliação e reforma de aeroportos, indústrias se instalando, povo fazendo compras, trabalhando e passeando nos fins de semana.

Hoje é um dia cheio, de sol e chuva fortes em São Paulo.

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