Pular para o conteúdo principal

Presidente do PMDB-MG acusa PSDB de oferecer R$ 20 mi por aliança


Declaração foi feita durante reunião do diretório mineiro do partido

iG Minas Gerais | RAQUEL GODIM 
O deputado federal e presidente do PMDB em Minas, Antônio Andrade, acusou nesta segunda-feira (26) o PSDB de tentar comprar o apoio dos peemedebistas nas eleições para o governo do Estado, por R$ 20 milhões. Durante reunião do diretório estadual do partido, Andrade disse que o presidente dos tucanos em Minas, o deputado federal Marcus Pestana, o teria oferecido o montante, além da vaga na briga pelo Senado. Os R$ 20 milhões, segundo ele, seriam usados na campanha de candidatos do PMDB à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa.
Após a reunião, em coletiva de imprensa, Andrade não reafirmou o nome de Pestana, mas confirmou a oferta feita por um “porta-voz” do PSDB. “Eu disse para eles que eu tenho que ajudar nossa bancada, que estou atrás de R$ 20 milhões e eles disseram 'isso não é problema nenhum. Nós conseguimos os R$ 20 milhões para a ajudar os pré-candidatos a deputado'”, afirmou Andrade. Em relação à disputa ao Senado, o presidente do PMDB afirmou que, em caso de acordo, ele seria o candidato da aliança, e não o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB).
Procurado pela reportagem, o presidente do PSDB afirmou que a acusação de Andrade é uma “insanidade”. “Eu não tive nenhuma conversa com ele. Isso é um delírio, uma irresponsabilidade, uma calúnia. Se ele disse que eu falei isso, é um mentiroso. Nunca estive reunido com ele, até porque, sei da posição dele”, disse. “Isso mostra a insegurança e o padrão que a campanha adversária está adotando”, completou. Segundo Pestana, o PSDB estava aguardando uma sinalização de “abertura de diálogo” dos peemedebistas para voltar a discutir uma possível aliança na briga pelo Palácio Tiradentes. O deputado afirmou, ainda, que irá considerar entrar na Justiça contra Andrade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...