Afirmamos na primeira parte o divórcio entre a pregação dos pastores/padres e os evangelhos.
Mas como isto se dá? Como não é percebido pelos fiéis? Como se sujeitam tão facilmente às pregações sem se dar conta que estão num caminho diferente e até contrário?
Bem, é preciso ressaltar o caráter pentecostal ou mesmo carismático destes movimentos.
Trabalham intensamente os dons do Espírito Santo, e ao mesmo tempo tratam da palavra de Deus nos Evangelhos via palavra dos pastores/padres, segundo a conveniência. de vida.
Assim, pode-se através dos dons gerar, por si só, uma dependência na linguagem espiritual, para depois aprisionar as opiniões dos fiéis.
O fiel evangélico pentecostal não tem opinião própria, mas a opinião do pastor/padre.
Não se faz uma pregação livre onde a verdade possa circular sem medo no meio da comunidade.
Afinal e o próprio Jesus Cristo se diz A VERDADE, como ela pode estar sendo assim aprisionada.
Os fiéis evangélicos pentecostais e o movimentos carismáticos católicos encontram aqui se primeiro elo com o nazi fascismo.
Não é novidade a ninguém que o nazi fascismo vive de mentiras a ponto de torná-las "verdades", e eles já se acostumaram a tratar sem senso crítico o que lhes é passado pelos pastores.
Às vezes, alguns amigos me dizem que não conseguiremos mudar as opiniões de um evangélico.
Minha resposta é o diálogo com este povo, com o Novo Testamento nas mãos, não para criticar esta ou aquela igreja, o defender esta ou aquela, mas obter uma visão semelhante entre ambos, a cerca das realidades que vivemos, à luz do Cristo que habita em nós.
Tudo o que até agora refleti com vocês, serve também para os carismáticos .
Longe de ser contra os carismas, afirmo que eles devem andar juntos com as missões no mundo, até para acontecerem com mais força.
Estas igrejas caminham para um posição judaizante, e colocam muitas vezes os mandamentos como um fim, esquecendo-se de que Cristo habita em nós.
Refletirei mais no próximo módulo 3
Comentários
Postar um comentário