Pular para o conteúdo principal

Ucrânia e Dengue

  Este crescimento da dengue no país, e o silêncio de muitos, porque foi feito muito barulho diante do negacionismo dos neofacsistas, mostram incoerência, só porque apoiamos o atual governo. 

Justificativas existem muitas. 

Coloquemos então também a incompetência. 

Não basta ter nome e prestígio para ocupar um cargo de ministro. 

É preciso resolver os problemas e esta epidemia de dengue está abrindo o flanco Tem que resolver e logo, antes que esta epidemia cresça mais

 Nada contra denunciar a tragédia na faixa de Gaza, mas vejo uma desproporcionalidade entre as questões  internacionais e as internas, e a falta de ênfase no nosso quintal. 

Os fascistas já já  começarão a usar esta epidemia e as viagens do presidente

 Há... mas cresceu o PIB; diminuiu o desemprego.

 Vamos lembrar que sim, há um crescimento, om oferta de empregos, mas, de alguma forma, estamos repetindo o funcionamento do sistema... sim, é necessário, mas sinto uma desmobilização igual a que houve nos governos anteriores

 Somos mais práticos e menos românticos. É preciso saber criticar o governo que apoiamos Bozo pedindo anistia e a boiada cantando pra não dizer que não falei das flores....o mundo está se invertendo Vou dormir com estas contradições... 

Uma hora gostaria de refletir com os amigos as consequências da influência dos bozonazis no meio militar, que vão além da influência deles na caserna, e abrem a discussão política dos interesses nacionais, por trás do verde amarelismo artificial. Isto já é possível perceber.

O debate sobre a guerra na Ucrânia põe a nu o debate da multipolaridade, e mostra setores que antes andavam silenciosos.  É uma novidade

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod