O amanhecer
é um permanente alento,
descobre-me das cobertas
do mundo
expõe a vida
como novidade,
agradável desafio.
Nunca me canso
de amanhecer,
rotação de mim,
coleirinha voando raso
nos imensos gramados.
Se levanto os olhos,
sou invadido
pelo um azul suave
que antecede o Sol,
despedida da noite,
véspera da dura realidade,
a exigir trabalho,
esforço
e dor
prevalecerem
como verdade.
Mas onde ela está?
Noite escura de mim,
de São João da Cruz,
que esconde o dia
e sofre?
Dia claro de mim,
que escondo-me dos maus
e sonho?
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