ANDANDO NA PAULISTA


Eu na multidão
mãos dadas
olhando tudo .
Não falta muito
para ser feliz.

As calçadas largas
deixam espaço
para todos.

Sigo observando
os arranha céus,
babéis contemporâneas.

Decubro-me formiga,
sempre ocupada.

As nuvens escondem-se
nas alturas dos edifícios
São Paulo não para
nunca,
e eu nele.

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