Os dedos
riscam o céu
convite inédito
espaço profundo
decifrando elos
de órbitas
e pequenos
trajetos.
Tudo é
uma grande
unidade
que se expande
se contrai.
Tudo são
descobertas novas
à espera do caminhar.
Giramos em nós
circundamos outros
perdemo-nos em nós
encontramo-nos nós outros
As vezes meteoritos
outras vezes observatórios
outras ainda estrela perdida
em nebulosas.
Nossas gravidades
atraem-se
geram órbitas
de visitas siderais,
afagam-se
utópicas.
Dependemo-nos
enquanto
nos expandimos.
espaço à fora...
Desconhecido ser...
Qual substância
subsistirá
deste encontro
impossível ?
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