Socorro,
meus versos
estão pegando fogo,
logo tornar-se-ão cinzas...
Comparei-me
a um regato,
ele secou.
Busquei
ser uma castanheira,
ela foi consumida
pelas chamas,
nem folhas secas restaram.
As flores
clamavam
por socorro,
ardiam...
Meus versos
viraram fuligem,
letras soltas
espalhadas por aí.
Como deixar poemas?
Não tem mais onça
nem tatu,
nem jiboia,
nem paca...
Não tem nais nada.
Tem uma fumaça besta
se espalhando por aí ..
A....V.....s.....O....h. ..
Não tem mais
como recolher ...e escrever...
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