A ironia do destino quis que o "magrão", o Dr. Sócrates se despedisse de todos numa véspera de decisão onde o seu time estará fazendo a final.
Preferiu não assistir, para que a frustração do anti-futebol recebesse o seu aval.
Não se fala mais de democracia dentro dos clubes.
Existe o ódio, os presidentes eternos, o compadrio, o protecionismo, a roubalheira.
Temos de engulir a Globo decidindo tudo, e o Presidente da CBF desprezando a justiça.
Hoje não serão onze jogadores em campo, serão 10.
Falta aquele que levantou a bandeira da justiça, que valorizou o futebol espontâneo, sem a orientação dos técnicos, os atuais sabe tudo.
Muito menos dos presidentes e dos empresários, que tornam o futebol uma máquina de fazer dinheiro.
O Dr. se enojava de tudo isto.
Depois da democracia corinthiana, tudo perdeu seu valor.
Por isso bebeu.
Experiência deste porte, só com a bebida mesmo.
Mas não resolvia, e bebia mais, para lembrar-se
Mostrou que para ser ídolo não precisava badalar ninguém, nem ser milhonário, ou dar "uma de bacana" por onde passasse.
Tinha a simplicidade ímpar dos grandes homens.
Falou de democracia diante dos militares, irritando-os e trazendo um alento a tantos que padeceram naquele tempo, sobre a possibilidade de construir um Brasil novo, que vivemos hoje.
Neste sentido, foi um visionário.
Sua bebida tragava falcatruas, roubalheiras, engessamento dos jogadores entregues às regras, torcidas violentas, desaparecimento das famílias nos campos, técnicos ídolos.
Sua morte traz um quê de libertação de toda esta imundície.
Agora há um campo eterno onde sua bola adquire vida e corre por si própria, não sem antes pedir sua permissão.
Ocorrerá, de vez em quando, de um juíz tropeçar no campo, ou de um jogador, num lance inesperado, inovar a jogada, contrariando seu técnico.
Lembraremos dele, mestre da criatividade e do talento.
Sócrates, o nosso ídolo.
Preferiu não assistir, para que a frustração do anti-futebol recebesse o seu aval.
Não se fala mais de democracia dentro dos clubes.
Existe o ódio, os presidentes eternos, o compadrio, o protecionismo, a roubalheira.
Temos de engulir a Globo decidindo tudo, e o Presidente da CBF desprezando a justiça.
Hoje não serão onze jogadores em campo, serão 10.
Falta aquele que levantou a bandeira da justiça, que valorizou o futebol espontâneo, sem a orientação dos técnicos, os atuais sabe tudo.
Muito menos dos presidentes e dos empresários, que tornam o futebol uma máquina de fazer dinheiro.
O Dr. se enojava de tudo isto.
Depois da democracia corinthiana, tudo perdeu seu valor.
Por isso bebeu.
Experiência deste porte, só com a bebida mesmo.
Mas não resolvia, e bebia mais, para lembrar-se
Mostrou que para ser ídolo não precisava badalar ninguém, nem ser milhonário, ou dar "uma de bacana" por onde passasse.
Tinha a simplicidade ímpar dos grandes homens.
Falou de democracia diante dos militares, irritando-os e trazendo um alento a tantos que padeceram naquele tempo, sobre a possibilidade de construir um Brasil novo, que vivemos hoje.
Neste sentido, foi um visionário.
Sua bebida tragava falcatruas, roubalheiras, engessamento dos jogadores entregues às regras, torcidas violentas, desaparecimento das famílias nos campos, técnicos ídolos.
Sua morte traz um quê de libertação de toda esta imundície.
Agora há um campo eterno onde sua bola adquire vida e corre por si própria, não sem antes pedir sua permissão.
Ocorrerá, de vez em quando, de um juíz tropeçar no campo, ou de um jogador, num lance inesperado, inovar a jogada, contrariando seu técnico.
Lembraremos dele, mestre da criatividade e do talento.
Sócrates, o nosso ídolo.
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