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Ato reúne 5 mil pessoas, entre filiados e militância paga



PEDRO VENCESLAU, DÉBORA BERGAMASCO - O ESTADO DE S. PAULO

14 Junho 2014 | 18h 05

Mais de 100 ônibus vieram do interior, da 

Grande São Paulo e de Minas; jovens 

disseram ter ganho R$ 25 para participar 

do evento

Os organizadores da convenção do PSDB que sacramentou
 a candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Palácio do
 Planalto calculam que ao menos 5 mil pessoas participaram
 do evento realizado neste sábado, no Expo Center Norte,
em São Paulo. Alguns militantes admitiram à reportagem
terem recebido dinheiro para comparecer ao ato.
Segundo o prefeito de Botucatu (SP), João Cury,
um dos coordenadores de mobilização do evento,
foram utilizados 54 ônibus do interior paulista,
18 da Grande São Saulo e 50 de Minas Gerais –
o Estado formou a 2.ª maior delegação da convenção.
A maioria da plateia foi arregimentada por líderes políticos
 regionais e veio de ônibus fretados. Um grupo de Minas
 chegou ao ato agitando um boneco gigante do ex-presidente
 Tancredo Neves, avô de Aécio.
Além de militantes, era grande o número de pessoas
que compareceu “pela festa”. Três moradoras do Morro
do Macaco, em Cotia, na Grande São Paulo, disseram
 ao Estado que ainda não têm título de eleitor e que cada
 uma recebeu R$ 25 pela presença. “Vim porque meu tio
 disse que ia ter um negócio de vereador em São Paulo.
Convidei minhas amigas e a gente veio”, afirmou a
estudante Jesse Costa, 16 anos.
Três amigos de Belo Horizonte, do bairro de Barreiro,
na periferia da capital e principal colégio eleitoral da cidade,
 são amigos do filho de uma militante. Indagados se
receberam dinheiro, Lucas Silva, 25 anos, e Álvaro
Augusto Machado, 21, responderam, ao mesmo tempo,
 “não” e “sim”. A militante que os arregimentou entrou
na conversa e disse que os dois só ganharam “lanche”.
“Ninguém recebeu nada. Nem lanche. Só oferecemos o
 transporte. Eu trouxe 30 ônibus”, disse o deputado Pedro
 Tobias, ex-presidente da sigla em São Paulo. Outros
membros da equipe tucana também negaram o
pagamento em dinheiro para o público. O deputado
João Almeida, da direção de Gestão Corporativa do
PSDB, disse que ainda “não tem ideia” de quanto
custou a convenção. 

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