Não interrompo mais,
não grito mais...
O amanhecer busca
a fragilidade das fontes,
esquecidas nas correntes caudalosas.
A transparência das águas
que brotam da terra
escala as montanhas do tempo,
cheias das vertigens
dos longos caminhos.
É preciso guardar-se cedo
do Sol escaldante
antes que tudo endureça
e voltemos a estar a sós.
Reunir no bojo da experiência
o aproveitar dos olhos,
o encontro das palavras certas.
Quem sabe as nuvens então
possam conduzir
os cegos ventos
a poentes de compreensão.
Pouco falo...
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