IMPREVISTO



Ninguém pode saber...

Irá interromper todo o andamento...

Não quero que saibam, 

quem sou pouco importa.


Tenho consciência dos riscos, 

do tempo que vai passando 

sem que se faça algo. 


Se acontecer 

não saberão 

que guardei silêncio .


Peço que compreendam 

esta atitude incompreensivel.


Olho tanto as pessoas no que fazem 

que prefiro não interrompê-las.


Então sigo correndo riscos, 

desprezando a vida.


Grande é o perigo, 

faço despedidas silenciosas 

todas as noites. 


Não contem a ninguém, 

porque continuo o caminho.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal