Despedidas nos acompanham...
Seres que buscam
novidades sempre,
não querem perder nada.
Por isso sofrem despedidas.
Não há um dia sem despedidas...
Se não houvessem
caminhos abertos à frente,
grandes seriam as dores...
O tempo concorre
para amansar a dor,
transformá-la
em melancolia,
nostalgia.
Molda a face, o dormir, o olhar...
Quando se levanta antes do Sol,
se faz clara
esta turva e ingênua caminhada,
nos aborda com perguntas...
Sem respostas
olhamos para trás surpresos
das imensas distâncias deixadas,
calculamos tardiamente,
terrenos por cultivar.
A dor está nos olhos,
se projetam
para frente,
para o alto
desaparece.
Despeço-me incompleto,
por todos os tipos de despedidas,
sabores não acrescentados ao convívio,
intimidades evitadas,
e burilo a mente
contantemente,
antes do Sol levantar.
Ainda espero vires do passado
com tuas interrogações,
questionando os escombros deixados
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