Direita decide dividir-se para as eleições presidenciais, para gerar mais votos e recolher ao final, no segundo turno
Artigo da ultraconservadora travestida de liberal Folha de São Paulo indica
que a oposição a Dilma se dividirá buscando alguma característica que os
diferencie, para depois jogarem juntos o apoio no segundo turno. Sem contar
a saída do Partido Socialista. Vamos percebendo que conforme avança a
participação popular, mais vão aparecendo os perfis classistas dos partidos.
O PSB, dá a impressão de que chegou no limite da participação. Daqui para
frente vai com a direita. O PT teria a alternativa de descartar o PMDB e trazer
o PSB novamente, mas parece muito perigosa esta tentativa. Assim ficam no
mesmo lugar. O PMDB apoia Dilma, mas permanece em qualquer governo que
ganhar porque tem maioria no Congresso, prefeituras e governos.
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
que a oposição a Dilma se dividirá buscando alguma característica que os
diferencie, para depois jogarem juntos o apoio no segundo turno. Sem contar
a saída do Partido Socialista. Vamos percebendo que conforme avança a
participação popular, mais vão aparecendo os perfis classistas dos partidos.
O PSB, dá a impressão de que chegou no limite da participação. Daqui para
frente vai com a direita. O PT teria a alternativa de descartar o PMDB e trazer
o PSB novamente, mas parece muito perigosa esta tentativa. Assim ficam no
mesmo lugar. O PMDB apoia Dilma, mas permanece em qualquer governo que
ganhar porque tem maioria no Congresso, prefeituras e governos.
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
O PPS e o PMN oficializaram nesta quarta-feira (17) a fusão dos
dois partidos em reunião realizada em Brasília. O nome do novo
partido será MD (Mobilização Democrática), o mesmo escolhido
em 2006 quando as duas legendas, além do PHS, ensaiaram
uma união, que na ocasião não foi para frente.
No comando da nova legenda ficará o ex-presidente do PPS,
deputado Roberto Freire (SP). Já o deputado Rubens Bueno (PR),
atual líder do PPS na Câmara, vai acumular o posto de secretário-geral
e o de líder do MD. A vice-presidência e a tesouraria devem ficar com
um integrante indicado pelo PMN.
Os mandatos terão a duração de dois anos, podendo haver uma
única reeleição.
De posse da ata da reunião, estatuto, manifesto e da composição
do diretório nacional, os dirigentes da nova legenda pretendem
formalizá-la no cartório ainda hoje para o processo de fusão seguir
para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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Reunião de fusão do PPS com o PMN para lançar o novo partido MD (Mobilização Democrática) |
Pelas contas da cúpula do partido, o MD terá 13 deputados federais,
58 estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores. Em todo o Brasil
serão 683.420 filiados.
A direção nacional ficará divida com 40% dos cargos para o PPS e o
mesmo percentual para o PMN. O restante (20%) ficará aberto para
a adesão de integrantes de outras legendas.
URGÊNCIA
A realização do congresso dos dois partidos ocorre ao mesmo tempo
em que o plenário da Câmara iniciou o processo de votação do projeto
que restringe o acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão às
legendas que não tenham disputado eleições.
As conversas para uma fusão do PPS e PMN estavam programadas para
serem concluídas apenas no meio do ano. Diante da movimentação de
integrantes da base aliada do governo para aprovarem a proposta, os
dirigentes das duas legendas convocaram o encontro em "caráter de urgência"
para decidiram pela união.
O projeto também pode ter efeito para a Rede Sustentabilidade, legenda
que a ex-senadora Marina Silva corre para viabilizar de olho na disputa ao
Palácio do Planalto de 2014. Na eleição presidencial de 2010, Marina recebeu
cerca de 20 milhões de votos.
Por não se tratar de uma fusão, a Rede ainda precisa da coleta de cerca de
500 mil assinaturas em nove Estados para poder ter o registro eleitoral.
Caso seja aprovado na Câmara hoje, o projeto ainda precisar ser votado
no Senado para, em seguida, seguir para sanção da presidente Dilma.
JANELA
Com a criação do MD abre-se um prazo de 30 dias para que os políticos
mudem para o partido sem o risco de perder o mandato. Esse período é
conhecido como "janela".
No radar do novo partido está a possibilidade de o ex-governador José
Serra deixar o PSDB para ingressar ao MD. O tucano participou na semana
passada de evento promovido pelo PPS onde defendeu a união de forças
da oposição contra possível candidatura de Dilma à reeleição.
Outra hipótese discutida é o apoio à possível candidatura à Presidência
do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ou até mesmo
de Marina Silva.
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