Esta noite em Sampa está incrível. O céu está limpo e repleto de estrelas. Vê-se claramente o Cruzeiro do Sul, entre outras estrelas e planetas. O frio já toma conta da noite. Lembra-no o mês de junho, embora estejamos em abril. Vai entender. Dorme-se com cobertas e encolhido, e têm-se preguiça para levantar. O dia já é radiante, claro, sem nuvens. É quente, mas não é aquele sol de verão. Hoje fui experimentar um violão intermediário na Casa Dell Vecchio, para futura compra, e gostei demais da sonoridade, de tudo. As prostitutas andam durante o dia balançando as ancas além na normalidade, despertando a libido pública que rodeia. Perigo de acidente. O Metrô está sabidamente defasado, desatualizado. Desde as longas filas matinais até os atrasos inexplicáveis, poque não chove, não há um motivo plausível para atrasos, mas existem e são frequentes, quase diários. Por fim, aparece o Governado Geraldinho Xuxu, o Alckmin, para anunciar a despoluição do Rio Pinheiros, como se fosse uma novidade, ele que está a três governos, mais até e nunca, nunca fizeram nada. Puramente eleitoreiro. Para justificar que não fizeram nada. Nem preciso dizer que Ricardo Trípoli já tinha uma proposta de oxigenação do rio e o projeto foi descartado. O máximo que fizeram foi plantar árvores nas margens. Tá bom, durma-se com esta. Para terminar, soube das explosões nos EUA. Terrível e inaceitável. Os terroristas devem ser presos e condenados, mas isto não exime os EUA de ser o centro de todos os conflitos enquanto forem gendarmes do mundo. Cuidem de si, mesmos, e deixem os órgão competentes resolverem. Mas não, os gringos gostam de arrumar sarnas para se coçarem. Paciência. Irão de explosão em explosão.
Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
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