Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte, ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...
Está sendo organizado em todos Brasil um Plebiscito Popular, para ouvir população sobre a redução da atual jornada de trabalho, de 6×1, que não permite só trabalhador usufruir do seu lazer junto à família, por completa falta de tempo. Também este Plebiscito quer saber a opinião do povo sobre aumentar os impostos dos mais ricos, principalmente dos que ganham mais de R$ 50.000,00 por mês. Este Plebiscito irá até 07 setembro de 2025 e será entregue no Congresso Nacional.
Foi em uma conversa sobre a qualidade dos poemas, quais aqueles que se tornam mais significativos em nossa vida , diferentemente de outros que não sensibilizam tanto, nem atingem a universalidade, que Betty Vidigal foi buscar, de outros tempos este poema, "Escondido no Bolso do Vestido", que agora apresento ao leitor do Pó das Estradas, para o seu deleite. O que escondo no bolso do vestido não é para ser visto por qualquer um que ambicione compreender ou que às vezes cobice esta mulher. O que guardo no bolso do vestido e que escondo assim, ciumentamente, é como um terço de vidro de contas incandescentes que se toca com as pontas dos dedos nos momentos de perigo, para afastar o medo; é como um rosário antigo que um fiel fecha na palma da mão para fazer fugir a tentação quando um terremoto lhe ameaça a fé: Jesus, Maria, José, que meu micro-vestido esvoaçante não v...
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