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Sexta-feira, nada de novo no front

O  s afegãos continuam morrendo por soldados americanos que se suicidam, a crise européia não dá sinais de recuperação, o Brasil continua sendo um país da esperança.
Saio ainda noitinha pelas ruas da Barra Funda, São Paulo, com meu pitbull, pois é o único horário que me resta. Deixo-o livre, sem a coleira, o que o torna mais altivo e independente, cheirando o que quer, aonde quer, e quando quer.
A Lua é crescente e algumas estrelas conseguem se apresentar entre a neblina matutina.
Faço o meu tradicional sinal da cruz, por reconhecimento a Deus de que lhe dependo em tudo.
Hoje irei a um baile do dia dos namorados no Taboão da Serra.
Não sei se me divertirei. Vou esquecer o formalismo da festa e tentar lembrar-me de que tudo é bom. Fazer como Deus após cada dia da criação - gostar de tudo.
Meu time ganhou(Tricolor do Morumbi), vitória magra de  1 X 0 contra o Coxa, e o jogo de volta será muito difícil.
Daqui a pouco tomo um banho e me apronto para o trabalho.
O mundo continua igual em sua ganância e destruição de tudo.
Penso nas futuras gerações, como será?
Não sobra tempo para fazer nada para impedir este desastre, nem a RIO + 20, mas vamos torcer e torcer.
Sinto-me um inútil diante da grandeza da destruição.

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