Pular para o conteúdo principal

Aceitação do crime organizado deixa PM vulnerável em Sampa

A política de segurança dos tucanos no Estado de São Paulo foi sempre a de evitar o confronto com o crime organizado, do tipo, "eu deixo você traficar e você me deixa em paz".
No Rio de Janeiro de Cabral e Paes, os órgãos de segurança foram para o confronto e estão estabelecendo zonas livres, também chamadas de "pacificadas".
O crime organizado em sampa hoje têm grandes negócios em várias áreas, como a de transportes coletivos, e vai se ingerindo em outros setores.
De vez em quando a polícia mata um traficante do PCC e não dá outra, os policiais vão sendo mortos às pencas, numa demonstração da fragilidade da segurança tucana.
Em contrapartida, devido ao fato de qualquer policial que matar um bandido ser preso, e ir para julgamento, pela justiça, como se também fosse um bandido, estão voltando os chamados Esquadrões da Morte, tão comuns antigamente. Era previsível.
Geraldo Alckmin e Serra são os responsáveis por esta desordem na segurança. Eles que fizeram vistas grossas e fingiram, ocultando da população, de que tudo estava e está bem.
Vã ilusão.
O povo paulista está à mercê dos bandidos de toda ordem.
Melhor para o Datena, sequioso por tragédias, que lhe valem grande Ibope televisivo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod