Chove em tudo, com tantas denúncias, muito.
Nem meus pensamentos escapam.
Estão todos molhados, encardidos, embolorados.
Queria um pouco de sol que secasse a tristeza de ver estas mazelas da vida brasileira.
Mas não, a cachoeira é grande, e carrega a quase todos.
Os crimes molharam, e agora são amplos, gerais e irrestritos.
Procuro uma luz, e vejo a névoa dos que escondem negócios escusos. Mas é possível ver.
Sementes de esperanças germinam, paradoxalmente, mas logo incham por excesso d'água, e morrem, nos partidos que primavam por algo que não fizeram, nos negócios que poderiam crescer, na esperança sempre renovada, que se cansa.
Ninguém se atreve a sair às ruas para denunciar.
O tempo não deixa, é torrencial.
Sair, significa ser envolvido nas águas , e caminhar para o afogamento.
Chove como nunca.
Os ônibus param, o trabalho para, a igreja suspende o culto, os amantes não se vêem, a família agradece.
O Brasil sofre, o povo, atônito, reflete.
Novos caminhos são pensados, novos e velhos paradigmas são estabelecidos.
Enquanto isto se espera o novo, a verdade, a justiça.
Enquanto isto se seca para ver se é possível seguir assim mesmo.
Queria os bolinhos de chuva de minha mãe, mas ela não está mais comigo.
Então escrevo para distrair-me e fingir que sou puro.
Nem meus pensamentos escapam.
Estão todos molhados, encardidos, embolorados.
Queria um pouco de sol que secasse a tristeza de ver estas mazelas da vida brasileira.
Mas não, a cachoeira é grande, e carrega a quase todos.
Os crimes molharam, e agora são amplos, gerais e irrestritos.
Procuro uma luz, e vejo a névoa dos que escondem negócios escusos. Mas é possível ver.
Sementes de esperanças germinam, paradoxalmente, mas logo incham por excesso d'água, e morrem, nos partidos que primavam por algo que não fizeram, nos negócios que poderiam crescer, na esperança sempre renovada, que se cansa.
Ninguém se atreve a sair às ruas para denunciar.
O tempo não deixa, é torrencial.
Sair, significa ser envolvido nas águas , e caminhar para o afogamento.
Chove como nunca.
Os ônibus param, o trabalho para, a igreja suspende o culto, os amantes não se vêem, a família agradece.
O Brasil sofre, o povo, atônito, reflete.
Novos caminhos são pensados, novos e velhos paradigmas são estabelecidos.
Enquanto isto se espera o novo, a verdade, a justiça.
Enquanto isto se seca para ver se é possível seguir assim mesmo.
Queria os bolinhos de chuva de minha mãe, mas ela não está mais comigo.
Então escrevo para distrair-me e fingir que sou puro.
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