Pular para o conteúdo principal

O Metrô em greve e as rotas alternativas



Faz um bom tempo que o Metrô não entrava em greve em São Paulo. Os tucanos foram formando maquinistas substitutos, ajudaram a trocar a direção do sindicato, puseram mulheres dirigindo trens, na esperança de que fossem antigreves, mancomunaram-se com outros poderes, isto é acionaram a "Justiça" de forma a multar pesadamente qualquer iniciativa de paralisação.

Isto fez com que os metroviários, que eram uma categoria combativa, fosse sendo domada, domesticada até ficar amorfa. Entretanto a roda da História continua a rodar, o mundo gira e...eis os metroviários de volta.

Como sempre a mídia golpista entrevista muitos passageiros indignados, para justificar a proibição da greve.

"São serviços essenciais" argumentam, e os metroviários que se explodam.

De quebra botaram a polícia militar em cima do povo revoltado por não ter condução que fechara a radial leste, e acabaram prendendo um doméstica e outros populares.

Bem próprio dos tucanos, com bombas de gás lacrimogênio e bals de borracha bicuda.

Desde a redemocratização do país, os sindicatos fincaram pé em suas conquistas e exercem positivamente o seu direito de greve, que consta de nossa Constituição Democrática.

Eu, entretanto, voltando para casa, de volta do Taboão, tive de fazer várias rotas alternativas, acionadas ao meio do caminho, quando me defrontava com um congestionamento em frente. Foi um ÓIAEPS me guiando.

Viva o trabalhador brasileiro!

Viva o Governo popular de Dilma!

Vivemos uma rara época de liberdades no Brasil, que deve ser devidamente ressaltada.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...