Tenho acompanhado com grande interesse a proposta de nossa querida presidenta Dilma em erradicar a miséria no país. Dilma chamou vários ministros de estado e está fazendo um mega projeto que envolve vários setores.
Estudos do IPEA apontam que grandes contingentes de pobres ascenderam a nova posição social devido ao processo de crescimento econômico do país. Isto nos deixa a impressão de que esta melhoria veio mais como um resultado complementar e paralelo do desenvolvimento econômico.
Agora vemos uma tentativa de se fazer ações planejadas em direção a uma erradicação da miséria. É o que esperávamos. Será um mega projeto.
O desafio é grande porque a inclusão para o homem miserável é de característica completamente diferente das demais inclusões. Há um sobre esforço que requer um misto de motivação, formação adequada, e oportunidades possíveis e adequadas.
Outro ponto, o primeiro fator a se analisar está na correta definição de pobreza e miséria, que tem sido caracterizadas em patamares menores dos aceitos internacionalmente.
Não é possível fazer-se qualquer acompanhamento de pobreza e miséria não definindo corretamente seus principais componentes.
Deve-se também montar um score de miséria e pobreza por municípios, com metas de erradicação, e planejamento claros.
Vamos acompanhar de perto o que estão fazendo, mas é positivo ver a Presidenta tomar rápida iniciativa.
Estamos gostando muito da iniciativa e da rapidez de sua gestão. É o que sempre desejamos.
Afinal estamos tratando de bens públicos, não é mesmo? E eficácia não é prerrogativa exclusiva da iniciativa privada, mas também do estado.
Segundo matéria do IG, "O programa vai atuar em três frentes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços sociais e de benefícios. Como resultado da promessa repetida na campanha de erradicar a pobreza extrema no Brasil, a presidenta Dilma Rousseff decidiu lançar o PAC da miséria. O programa, discutido em reunião com ministros nesta quinta-feira, terá como modelo de gestão o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com prestação de contas anuais e um comitê gestor formado por oito ministérios: Desenvolvimento Social, Planejamento, Fazenda, Casa Civil, Educação, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Agrário.
O programa, segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, vai atuar em três frentes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços sociais do governo e a continuação da ampliação da rede de benefícios.“Vamos construir um modelo de gestão, como fizemos para o PAC, com metas e condições de monitoramento claras, para prestar contas à sociedade e à imprensa sobre o andamento dessa metas”, disse a ministra. A exemplo do PAC, o programa deverá agrupar outras ações implantadas por governo anteriores. “Não se trata apenas de uma soma de programas”, disse a ministra ao caracterizar a iniciativa como um modelo de gestão. Além disso, de acordo com a ministra, o governo trabalha na definição de uma linha de pobreza para identificar quem será beneficiado pelo programa. Com a reunião desta quinta-feira, iniciou-se o período de coleta de sugestões dos integrantes do novo governo. A expectativa é que uma nova reunião ocorra na próxima semana e que, a partir daí, elas sejam realizadas com mais regularidade. A ex-secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social Ana Fonseca, responsável pelo programa Bolsa Família no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será responsável agora pelo programa de erradicação da extrema pobreza. “Estamos trabalhando no sentido de universalizar a rede de serviços. Essa é uma expectativa do governo. Não vamos atacar a agenda da pobreza apenas com políticas de transferência de renda. Nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos, de saneamento, oferta de água, saúde, educação e qualificação profissional”, disse a secretária."
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