Seria trágico, se não fosse engraçado.
Os Demos estão desaparecendo e sendo absorvidos pelo PSDB, que está em crise de identidade flex, se faz uma refundação ou deixa mesmo afundar.
A refundação seria para dar uma cara mais "esquerda" para os tucanos, mas com a debandada dos Demos a coisa vai sem refundação mesmo, para a sua essência verdadeira, isto é, a direitona deslavada.
Sobrou para a Mídia fazer o papel de oposição. Como perderam parte das verbas governamentais que agora são distribuídas para um sem número de jornais pelo Brasil a fora, estão partindo para pegar pêlo em ovo.
É o escândalo do passaporte dos filhos do Lula, são os 100 ternos do ex-presidente, é o caso Battisti, os aviões a jato da aeronáutica, as máquinas de ginástica que estavam em sua residência, e agora o crucifixo da parede da sala da Presidenta e a Bíblia que foi retirada da mesa da Dilma.
Se alguém disser que uma pulga foi esmagada na porta de entrada do palácio, a mídia vai dizer que a pulga tinha passaporte interpalacial. Ora bolas, vão ver se eu estou na esquina...
Perguntem se os Marinhos têm uma Bíblia em suas mesas de trabalho ou crucifixos na parede. Se eles acabaram de fazer uma novela espírita...ademais a mesa de trabalho e a sala de trabalho são escolhas particulares de quem usa.
O que está por trás disto tudo é imensa popularidade de Lula, e o "perigo" de Dilma fazer um bom governo e se tornar igualmente popular. Aí seria o fim do mundo.
E a mídia quer fazer um novo mensalão, estão doidinhos para criar um novo mensalão.
Entretanto, as notícias que vem de dentro do Planalto, é de que a mulher é um trator, e quer realizar, e não tem tempo a perder.
Vai ser difícil segurá-la. ela é diferente do Lula, que estudava mais a situação, dava um certo tempo e aí decidia
Nesta perspectiva veremos o governo Dilma começar a dar resultados já a médio prazo, para desespero da oposição.
Enquanto isto o Geraldo afirma que reduzirá as metas prometidas por Serra na campanha presidencial, para a expansão do metrô, privilegiando um trem para o vale do Paraíba(complemetar ao trem bala), que é a sua maior base eleitoral, sendo que na cidade de São Paulo ele não tem tanta certeza.
O Geraldo Alkmin também busca sair do seu isolamento, abrindo uma fenda com Serra, que é carta fora do baralho, com os seus apoiadores. Geraldo pensa na Presidência de novo, mas terá que descartar Aécio, ou melhor descompromissar-se, pois parece que havia uma cordo entre o dois, quando Geraldo era candidato a prefeito.
A oposição está buscando deixar de ser oposição.
Kassab está entrando no PMDB, desvencilha-se dos Demos, e flerta a esquerda para fazer um sucessor dentro do campo governamental, mas que lhe dê respaldo pra candidatar-se a governador, mais adiante.
É preciso não perder a perspectiva de agora a esquerda fazer valer sua presença, sem se deixar levar para um abandono do campo de batalha eleitoral, nas próximas eleições para prefeitos.
Só assim se conseguirá ir rompendo com a influência do "deixa como está" que o PMDB procura fazer no governo Dilma, e impor novas conquistas para o povo brasileiro.
Mas para isto é necessário conquistar muitas prefeituras e ampliar muito o número de vereadores, principalmente, os orgânicos, oriundos do movimento social, sem desmerecer os demais, que também devem ter oportunidades.
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